Projeto do IFPR Palmas incentiva meninas a trabalharem na área de TI – Campus Palmas

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Projeto do IFPR Palmas incentiva meninas a trabalharem na área de TI

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Ocupando apenas 25% das vagas, as mulheres seguem como minoria na área de tecnologia. Realidade que também é vista em cursos do setor, onde a ampla maioria são alunos do sexo masculino. Como forma de equilibrar essa realidade em nível local, o colegiado de Sistemas de Informação do Campus Palmas do Instituto Federal do Paraná (IFPR) deu inicio ao projeto Girls Power in Programming (O poder das meninas na programação). Desenvolvido junto à colégios estaduais do município, ele tem objetivo de incentivar o ingresso de meninas na área das ciências e tecnologia.

Conforme a coordenadora do projeto, professora Andréia Marini, existe um mito de que as ciências exatas são áreas exclusivamente masculinas e o projeto busca incutir em alunas do ensino médio a opção em também seguir nas profissões voltadas à tecnologia.

Cita mulheres que foram importantes personagens na história da computação, como Ada Lovelace – matemática inglesa, reconhecida principalmente por ter escrito o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina – e Grace Hopper – analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e 1950 e desenvolvedora da linguagem de programação Flow-Matic, que serviu como base para a criação do COBOL (Common Business Oriented Language), linguagem usado até os dias de hoje em processamento de bancos de dados comerciais.

Inicialmente, o projeto está em desenvolvimento com alunas do ensino médio do Colégio Estadual Dom Carlos, mas deverá ser seguir para outras instituições de ensino no próximo ano. “Nós optamos por essa faixa etária, pois as alunas estão justamente na fase de escolher qual profissão seguir”, explica a docente.

O cronograma do projeto envolve uma fase de sensibilização, onde as estudantes conhecem exemplos de mulheres que atuam na área científica, seguida por oficinas de trabalho para o desenvolvimento de raciocínio lógico e aprendizado de uma linguagem de programação. “Tudo isso para que elas entendam como seria a atuação de uma mulher no campo profissional da programação”, destacou.

Reportagem de Guilherme Zimermann

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