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O dia 20 de novembro faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades que os negros passam há séculos. Este dia foi incluído na semana da realizada pelo curso de Artes e tem como objetivo uma reflexão sobre a introdução dos negros na sociedade brasileira. Para tal, o curso de Artes fez uma parceria com a comunidade quilombola Adelaide Maria Trindade Batista. Durante toda a semana e posteriormente ocorreram reflexões sobre o tema, entre acadêmicos e a comunidade quilombola. A valorização da cultura Quilombola inicia com a presença da Djeli brasileira, uma das mais antigas líderes da comunidade quilombola Palmense, Maria Arlete Ferreira da Silva que prestigiou o oitavo período de Artes com uma palestra intitulada “Resgate da Cultura Quilombola”.
Já no evento realizado na comunidade comemorando a consciência negra, dia 25 de novembro, ocorreram momentos marcantes relacionados ao curso de Artes, configurados pela parceria da professora e teatróloga Carine R. P. Xavier e a comunidade quilombola. Dentre esses momentos podemos destacar a oficina sobre Narrativas Quilombolas, ministrada por Carine Xavier e a Líder quilombola Maria Arlete Ferreira da Silva.
Nesse momento é valido destacar que a oficina nasce durante o processo de pesquisa dissertativa realizada pela docente Carine Xavier, na presente comunidade. Já fora realizada em alguns eventos e a liderança local solicitou a contrapartida na comunidade pelo fato que o projeto visibilizou e valorizou a cultura quilombola Palmense.
Como também, outro fato marcante foi durante as apresentações culturais da comunidade a professora Carine Rossane Piassetta Xavier, fez a entrega oficialmente a dissertação de mestrado intitulada “Narrativas quilombolas: saberes e teatralidade de mulheres idosas da comunidade Adelaide Maria Trindade Batista, em Palmas,PR” para as mulheres líderes da comunidade e o presidente Alcione Ferreira da Silva.
Segundo moradores, a homenagem realizada pela professora durante a festividades ficara na memória da comunidade, como também a valorização dos saberes locais pelo Instituto Federal do Paraná.
Os envolvidos na proposta pretendem encerrar a valorização quilombola, no sábado, dia 10 de dezembro com o evento “Mulheres Empoderadas”, que terá diversas mini oficinas culturais organizadas pelos acadêmicos do curso de Artes, na disciplina de Projeto Comunitário e a comunidade servindo a tradicional feijoada quilombola.